– Sim, o seu gatinho vai adaptar-se ao hotel, mas ao seu próprio ritmo. Cada gatinho tem a sua própria personalidade. Há os mais confiantes e sociáveis, os tímidos, os medrosos e os reis da festa. Regra geral, na primeira estada no gataia o seu gatinho demora entre 24 a 48 horas a tranquilizar e perceber que está num ambiente seguro. As estadas seguintes são muito mais pacíficas, porque o gatinho tem memória (ao contrário do que muitas vezes é dito) e reconhece o espaço que já identifica como seguro. Não é por acaso que todas as suites do gataia são iguais: nunca sabemos qual a suite disponível, assim, o gatinho pode estar em qualquer suite porque o ambiente é sempre igual.
– Os felinos são reconhecidamente territoriais, mas isso não significa que precisam de um território grande, antes pelo contrário. Quanto maior for o território desconhecido, maior o sentimento de insegurança e medo, mais elevado o nível de stress e desorientação. As suites do gataia CatHotel são suficientemente amplas para o gatinho estar confortável, e suficientemente pequenas para um rápido reconhecimento territorial e para ganhar confiança no ambiente. Este sentimento de insegurança perante um grande território desconhecido é sentido em qualquer situação, não apenas na estada em hotel, pelo que quando o animal entra numa nova casa que não conhece (mudanças de casa, ida para casas de férias pela primeira vez ou animais adoptados) deve ficar resguardado apenas numa divisão da casa até se sentir confiante. Depois pode começar a conhecer o resto da casa, porque se alguma coisa o assustar já tem um “porto-seguro” onde se sente confiante e para o qual pode fugir. Caso contrário, o gatinho pode entrar em desorientação e pânico.
– Sim, todos os “nossos” gatinhos são mimados, mas são eles que decidem quando estão preparados para ter contacto físico e festinhas. Um gatinho que ainda não está confiante e a quem se impõe o contacto físico apenas fica com medo e stress. O stress é o pior inimigo do gato, porque diminui o sistema imunitário. Enquanto não ganha confiança, demonstramos que ninguém lhe faz mal e pode sentir-se seguro. Falamos com ele, damos biscoitinhos e comida húmida todas as noites, damos a mão a cheirar e percebemos se já está preparado para a primeira festa. A partir daí tem todo o nosso mimo e beijos e amassos… e está preparado para começar a passear connosco dentro do hotel.
– Não, desde que seja um gatinho que se adapte a um novo ambiente de forma normal. Pode acontecer que um gatinho seja de tal forma tímido e medroso que nunca queira sair da sua suite, onde se sente protegido. Por norma, ao fim de 48 horas podem começar a sair da suite e a explorar o corredor do hotel e a nossa recepção.
– Não. O gataia CatHotel é à prova de fuga, com várias portas de segurança.
– Não. Só ficam juntos gatinhos da mesma família. As suites são preparadas para que não haja contacto visual directo entre gatos que nunca se viram e não se conhecem. Mas mesmo gatinhos que são conhecidos por não gostarem de outros gatos, pouco tempo depois de estarem prontos para “cirandar” no hotel acabam por se habituar a ver os outros gatinhos e alguns até fazem amizades. Mesmo assim, estas amizades são sempre permitidas apenas através das portas de vidro fechadas.
– Por norma o gataia não aceita felinos não esterilizados após os 6 ou 7 meses de idade, altura em que devem ser esterilizados (tanto os machos como as fêmeas devem sempre ser esterilizados antes do primeiro cio, o que significa que devem fazer a cirurgia por volta dos 6 meses de idade).
– Os gatos DEVEM estar com vacinas: os juvenis pelo menos com a primeira vacina, os adultos com vacinação que não exceda os três anos de validade. Apesar do gataia ser totalmente desinfectável e desinfectado entre estadas de gatinhos, e com purificadores de ar para prevenir a contaminação aérea cruzada, um gato não vacinado ou com vacinas muito atrasadas é sempre mais susceptível de se poder constipar, por exemplo. O estado da vacinação fica inscrito na ficha de admissão e os tutores são informados sobre a fragilidade acrescida de um gatinho não vacinado.
– No gataia temos tudo o que é preciso para acomodar confortavelmente o seu gatinho, portanto… é só trazer o seu gatinho (devidamente protegido na transportadora). Aconselhamos a que traga uma peça de roupa sua por lavar para pôr na caminha ou uma manta com o cheiro do seu gatinho. Caso o gato esteja a fazer uma dieta especial temos a opção de estada sem alimentação, inclusive porque o gataia aceita gatinhos doentes e medicados que geralmente comem dietas veterinárias. Enquanto o gatinho estiver a adaptar-se ao hotel, a sua transportadora fica dentro da suite, sem a porta, para que possa servir de toca (mesmo que o gatinho não goste da transportadora em casa, geralmente no hotel reconhecem-na como um objecto de casa, familiar, e podem usà-la como esconderijo até se sentir confiante). Quando o gatinho fica tranquilo e começa a dormir na caminha, sem regressar à transportadora, esta é retirada para que usufrua de mais espaço.
– Sim, aceitamos gatos doentes e medicados, mas apenas em situações que já estão a ser controladas por veterinário e apenas felinos que deixem tratar-se por estranhos. Para gatos medicados acresce à tabela normal mais cinco euros por dia. No caso de o gatinho não se deixar tratar temporariamente, no período de adaptação, o gataia recorre à ajuda da sua parceira Dra. Carla Cosmelli Guerra, médica veterinária proprietária da CVMI, situada a cerca de 50 metros do nosso espaço. Nestas situações, as despesas de administração de medicação ou outro tratamento necessário são pagas directamente à clínica, para que o tutor possa usufruir da possibilidade de integrar esta despesa em sede de IRS.
– Na ficha de entrada no hotel ficam a constar o nome e contacto do médico/clínica que segue o gatinho (seja doente ou saudável), e fica anexado a esta ficha o boletim de saúde do felino. Se o gataia achar que é necessário o gatinho ser visto por um veterinário (mesmo que seja só para dissipar dúvidas quanto à sua saúde e bem-estar) a primeira linha de apoio é sempre a nossa parceira Dra. Carla Cosmelli Guerra, médica veterinária com quem contactamos há 15 anos e que merece a nossa inteira confiança no tratamento de pequenos felinos, quer pela sua extensa prática clínica e pela sua experiência, como pelo seu gosto por felinos e uma qualidade inata de saber lidar com gatos de todos os feitios, dos mais dóceis aos mais ariscos. Em gatos doentes, caso a Dra. Carla considere pertinente, será contactado o médico assistente do gatinho. O tutor será sempre informado sobre o estado de saúde do seu gatinho, mas nenhum animal fica sem assistência veterinária imediata, mesmo que exista apenas suspeita de mau-estar. Devido à nossa larga experiência com pequenos felinos (de todas as raças e animais sem lar ou abandonados), sabemos ler os sinais que podem indicar que o gatinho pode não estar a sentir-se bem.
– Claro que não. Nas épocas de férias (Verão, Natal e Fim de Ano, Carnaval e Páscoa), consideradas “época alta”, as marcações devem ser feitas com bastante antecedência. Mas o gataia CatHotel é ideal para quem tem de fazer deslocações frequentes (viagens de negócios, viagens em trabalho (pessoal de Ar e Mar, Militares, Guias-intérpretes, Diplomatas, Forças de Segurança, etc), em alturas de obras em casa, mudanças de casa, doença dos tutores ou de seus familiares. Em suma, todas as situações em que é necessário manter o seu gatinho em segurança e tranquilidade.
Além de tudo isto, o Gataia CatHotel tem uma vertente de apoio à recuperação de gatinhos em cuidados ou medicação prolongada, cuidados geriátricos, recuperação traumática ou comportamental, pós-operatórios (por exemplo de esterilizações), sendo também o único hotel que aceita gatos medicados.
de 2ª feira a 6ª feira:
10:00 – 13:00 • 15:00 – 19:00
sábado e domingo:
15:00 – 18:30
(Check-in e Check-out com marcação entre as 10:00 e as 18:30)